O atual governador do Maranhão tem uma dívida impagável com o povo do Maranhão.
É que, não fosse a generosidade de 65% dos eleitores do Maranhão, que se tornam comunistas em outubro de 2014 com a promessa do paraíso na terra, o processo da “Lavajato” no qual o atual governador do Maranhão é investigado teria ido para as mãos do juiz Sérgio Moro.
Imagine-se o encontro. Um de frente para o outro. Será que Moro diria: aqui aplicamos as suas mesmas regras.
Veja o que pensa Moro sobre deputado que recebe propina:
“(…) A culpabilidade é elevada. O condenado recebeu vantagem indevida no exercício do mandato de Deputado Federal, em 2011. A responsabilidade de um parlamentar federal é enorme e, por conseguinte, também a sua culpabilidade quando pratica crimes. Não pode haver ofensa mais grave do que a daquele que trai o mandato parlamentar e a sagrada confiança que o povo nele deposita para obter ganho próprio. Agiu, portanto, com culpabilidade extremada, o que também deve ser valorado negativamente. Tal vetorial também poderia ser enquadrada como negativa a título de personalidade. (…)”
Tem preço o salvo conduto que o governador recebeu do povo do Maranhão? É ou não é uma dívida impagável?
Como a promessa comunista transmudou-se para inferno na terra (promessa esquisita de comunista né), resta saber se o povo do Maranhão, em 2018, irá renovar o salvo conduto contra Moro, pois, se não, em 01 de janeiro de 2019 o processo do governador vai direto para Curitiba. Aí é rezar para que Moro já não esteja lá.
De qualquer forma o povo do Maranhão é credor de uma dívida eterna, impagável, e o devedor é o atual governador do Estado.