Eu fico triste com a morte de Ferreira Gullar, poeta de todos os tempos.
Eu ainda choro a morte de Charlei Brown, o poeta do meu tempo que um dia será também de todos os tempos.
E vamos de papo reto.
“Uh!
Otário eu vou te avisar, o teu intelecto é de mosca de bar.
Você deixou ela de lado pra falar com seus amigos, sobre as suas
coisas chatas…
Ela deu brecha eu me aproximei porque eu me fortaleço é na sua
falha
Ela estava ali sozinha querendo atenção e alguém pra conversar
Você deixou ela de lado vai pagar pela mancada pode acreditar…
Então já era… Eu vou fazer de um jeito que ela não vai
esquecer
Se for já era… Eu vou fazer de um jeito que ela não vai
esquecer
Otário eu vou te avisar, intelecto de cú é rola
Você falou pra ela que eu sou louco e canto mal, que eu num
presto que sou um marginal
Que eu num tenho educação, que eu só falo palavrão, e pra
socialite eu não tenho vocação…
Sei que isso tudo é verdade mas… eu quero que se foda esta
porra de sociedade
Pago minhas contas, eu sou limpinho, não sou como você filho da
puta viadinho.
Então já era… Eu vou fazer de um jeito que ela não vai
esquecer
Se for já era… Eu vou fazer de um jeito que ela não vai
esquecer
Mexeu com a família, agora se vira, segura a seqüência, essa é
minha quadrilha!
Charlie Brown… Charlie Brown… Charlie Brown…
Você deixou ela de lado pra falar com seus amigos, sobre as suas
coisas chatas…
Ela deu brecha eu me aproximei porque eu me fortaleço é na sua
falha
Ela estava ali sozinha querendo atenção e alguém pra conversar
Você deixou ela de lado vai pagar pela mancada pode acreditar…
Então já era… Eu vou fazer de um jeito que ela não vai
esquecer
Se for já era… Eu vou fazer de um jeito que ela não vai
esquecer
Se não quiser ficar só, cuide dela bem melhor, ou vai ficar só o
pó, ou vai ficar só o pó
Ferro na boneca, pedrada na vidraça, tudo que eu tenho eu
conquistei na raça, eu não sou simpático a ninguém, hoje eu vou
de limusine mas eu já andei de trem”