A festa acabou ou a festa é mesmo a “rebeldia autofágica”?

Lembram daquela festa linda na ilha da Fantasia que se transformou São Luís na propaganda eleitoral de Edivaldo Holanda?

Esqueçam, era só imaginação-feitiçaria dos marqueteiros para embalar votos até às urnas.

O prefeito reeleito já voltou para o mundo da mediocridade que a ele está reservado desde quando se elegeu pela primeira vez. A gestão das secretarias continuará a ser feita pelos prefeitos de fato, ou seja, a cada um deles cabe mandar e desmandar, fazer e desfazer, segundo os seus interesses.

Voltou o prefeito para o seu mundo particular: o trono de príncipe do Palácio de La Ravardière.

E os ludovicenses, como ficam? Ora, onde sempre estiveram.

Eis a realidade do “onde sempre estiveram”:

  1. as escolas queimadas, continuam queimadas;
  2. a merenda nas escolas, ora é uma bolacha, ora um pedaço de fruta;
  3. na limpeza pública foi implantado o programa menos limpeza pública;
  4. o exército de máquinas sumiu com o passe de mágica que foi a reeleição do prefeito;
  5. na saúde os “socorrões” continuarão sendo projetos de matadouro humano que só não se concretiza em razão dos destemidos e heróis servidores (médicos, enfermeiros etc.) que insistem em não deixar que o projeto de governo não se torne realidade.
  6. a corrupção ganhará um plus, afinal a campanha foi cara e já há campanhas programas para 2018, tudo os aplausos dos órgãos de controle;

7……………………………………………………………………………………………………. (deixo esse espaço que os leitores preencham com outros casos).

Quando ouça falar em “Ilha Rebelde” só consigo pensar numa “rebeldia autofágica” ou “masoquismo eleitoral”.

A festa acabou ou a festa é mesmo a “rebeldia autofágica”?

Penso que a regra do jogo em São Luís, até o momento, tem sempre como resultado o “masoquismo eleitoral”.

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