Notícias sobre o funcionamento do GULAG DO MARANHÃO

Veja-se, abaixo, relato do Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Maranhão acerca do Gulag do Maranhão:

“Nota de Repúdio- SEEMA: Governador Flávio Dino dispensa tratamento macabro a trabalhadores da saúde. O Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Maranhão vem externar seu veemente repúdio ao tratamento dispensado pelo governo do Maranhão a mais de 8 mil trabalhadores da saúde que foram requisitados pelo Estado, e estão trabalhando sem carteira assinada, regularização de FGTS e INSS, sem emissão de contracheques. É frustrante ao relembrarmos a campanha do governador, baseada principalmente em vãs promessas de Concurso público e dignidade aos trabalhadores do Estado, inclusive chegou ao cinismo de assinar uma carta compromisso com os profissionais de saúde, onde prometeu Concurso, Plano de carreiras e condições de trabalho, sendo que o discurso agora é totalmente oposto, esse governo mergulhou mais de 8 mil trabalhadores da saúde em contratos totalmente precários. Enquanto o Governo economiza milhões, milhões às custas do suor e lágrimas dos trabalhadores, os profissionais de saúde requisitados ainda não receberam sequer o décimo terceiro, sendo que até as prefeituras já pagaram, enquanto o próprio governo não dá o exemplo. Mais cruel e macabro do que isso, é o assédio moral, autoritarismo e soberania que se implantaram em alguns hospitais do Estado, a exemplo do Presidente Vargas, que persegue, assedia moralmente, retalia, inspeciona bolsas e equipamentos de trabalho e dificulta com a máxima intensidade o exercício profissional dentro do Hospital, o qual já está conhecido como “Masmorra Maranhense” e está sendo comparado ao “Tronco” onde se castigava os escravos na época da escravidão. Um desses exemplos foi o da enfermeira Ana Sandreli, que acompanhava seu filho, que é autista, em consultas durante o dia, por isso trabalhava a noite, então a diretora do hospital mudou a enfermeira para o dia para imoedí- lá de acompanhar o filho durante as consultas. Outra Enfermeira foi demitida por denunciar que morreram pacientes da UTI final de semana porque estava sendo negada alimentação aos profissionais, que tinham que se ausentar pra se alimentar e quando os pacientes passaram mal, não tinham Enfermeiros na UTI, e várias pessoas foram vítimas dessa “caça” que o Hospital Presidente Vargas está promovendo aos trabalhadores do local. Vamos compartilhar essas informações, vamos nos solidarizarmos com a situação dos trabalhadores que são perseguidos, açoitados e massacrados pela gestão do presidente Vargas, sem falar nos seletivados que estão demitidos para colocar parentes de diretores do Vargas. Esse é o nosso repúdio, a essas práticas escravagistas, opressoras que esse Governo implantou no nosso Estado. Precisamos nos unirmos e cobrarmos do Governador Flávio Dino, que já que não vai fazer Concurso, nem planos de carreiras, nem melhorar as condições de trabalho, PELO MENOS QUE RESPEITE OS TRABALHADORES DA SAÚDE E PAGUE O DÉCIMO TERCEIRO, REGULARIZE A SITUAÇÃO DOS MILHARES DE PAIS E MÃES E FAMÍLIA E QUE PARE DE PERSEGUIR E OPRIMIR OS PROFISSIONAIS NO HOSPITAL PRESIDENTE VARGAS E DEMAIS HOSPITAIS DO ESTADO.”

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