O governador do Maranhão decidiu que o prefeito de Barreirinhas deve ser um amigo dele.
Para atender o desejo do governador o PDT decidiu anunciar uma pesquisa não registrada para dizer que o atual Prefeito, que é filiado ao PDT, é inviável eleitoralmente.
Porque o prefeito é inviável, o PDT fez uma intervenção (uma espécie de “golpe de estado” interna corporis), designou para presidir o partido em Barreirinhas pessoa que não é eleitor no município e, por fim, como um capanga do governador, determinou que o PDT municipal deve dar integral apoio ao desejo do governador de eleger um amigo como prefeito de Barreirinhas.
Leo Costa, coitado, embora venha a cumprir as regras do casamento partidário (na alegria e na tristeza), descobriu que o PDT só queria ele na alegria e agora terá de “curtir” sozinho a tristeza da inviabilidade eleitoral.
Quando era para ser útil ao partido, Leo Costa era tratado com afagos e beijos.
Um ponto nesse fato merece reflexão: o PDT fez uma condenação política ao atual prefeito que somente o povo, por meio do voto, pode impor a qualquer cidadão que se apresenta como candidato a mandato eletivo. Em suma, o PDT usurpou um poder inerente à soberania popular e deselegeu um pré-candidato a prefeito.
Do povo de Barreirinhas espero que não se submeta aos caprichos do governador que já escolheu quem deve ser o prefeito da cidade e que policie e não permita que o PDT usurpe o “poder de condenação política” (não votar em candidato) que a Constituição da República atribui ao voto do povo.
Do Leo Costa, em relação ao PDT, … bem: com Augusto dos Anjos, “Apedreja essa mão vil que te afaga, Escarra nessa boca que te beija”.
* Texto publicado em agosto de 2016